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CIDADANIA
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A FÉ E A CIDADANIA
A FÉ E A CIDADANIA

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O jovem, a fé e a cidadania

 

Flávio Munhoz Sofiati  Flávio Munhoz Sofiatiprofessor da Universidade Federal de Goiás, doutor em Sociologia e autor dos livros Religião e juventude: os novos carismáticos (Ideias & Letras / Fapesp) e Juventude Católica: o novo discurso da Teologia da Libertação (EDUFSCar/Caju).

A Jornada Mundial da Juventude, um grande evento equiparado à Copa do Mundo e às Olimpíadas, faz pensar nas formas como os jovens se relacionam com a fé e a religiosidade nos dias atuais, bem diferentes das formas tradicionais. Também faz pensar como o jovem relaciona sua fé com a vida em sociedade, com a cidadania e os valores que acredita. Para este debate, convidamos o professor Flávio Munhoz Sofiati, da Universidade Federal de Goiás (UFG), que, através de suas pesquisas, revela novas configurações nessas relações.

  • Como a juventude tem se relacionado com a fé e a espiritualidade?

    Predominantemente, a partir da vertente pentecostal, ou seja, a partir de uma lógica do sagrado que tem como ponto de vista principal a questão dos dons do Espírito Santo. Hoje, os jovens estão vivenciando esse sagrado em religiões, igrejas evangélicas e, no caso do catolicismo, principalmente no setor ligado ao movimento carismático. Evidentemente que isso não é tudo. No catolicismo há uma vertente tradicionalista, que é mais ligada à perspectiva do sagrado difundida pelos jovens Arautos do Evangelho, por exemplo, que são aqueles jovens que se vestem com roupas de cavaleiros da Idade Média, e todo final de tarde saem com suas trombetas fazendo uma espécie de procissão com a imagem de Nossa Senhora. Tem também os jovens da Teologia da Libertação, que vivenciam o sagrado através de uma lógica de estabelecer uma coerência entre a fé e a vida do povo e a relação desse povo com o sagrado. Outros são os setores articulados em torno das congregações que trabalham com educação, que vivenciam a sua fé relacionando o seu conhecimento, a sua formação escolar com o sagrado, que é o caso, por exemplo, dos jovens das escolas maristas, lassalistas, salesianas etc. Mas, apesar dessas outras vertentes, a que predomina e que influencia as outras, é a vertente pentecostal carismática. Alguns autores dizem que essa maneira de ser igreja, de vivenciar a religião, é uma maneira que combina muito bem com o contexto atual, que é um contexto que estimula o consumo, que estimula os sentidos, a emoção. E essas igrejas têm todos esses componentes. São religiões que trabalham a questão do emotivo, do afetivo, do psicossocial.

    • Religiões ainda conseguem dialogar com os jovens?

      Conseguem e têm uma efetividade nesse diálogo. E isso não é difícil de encontrar. Se você fizer um passeio no final de semana pelas igrejas, vai ver um número de jovens que as frequentam. Mas esse diálogo tem sido provisório, ou seja, a juventude tem passado pela religião. A grande maioria não fica. Elas conseguem manter um pequeno número que depois se transforma em lideranças para a comunidade. Mas em geral o jovem passa. E ele passa frequentemente porque no momento em que essa vivência religiosa exige dele algumas renúncias, isso acaba conflitando com os seus interesses. E nessa disputa entre o proibido e o não proibido, acaba fazendo com que o jovem, a partir do momento em que resolveu o seu problema, em que a religião já foi eficiente, em que ele consumiu aquele produto que lhe satisfez, ele tende a não continuar respeitando as regras do grupo religioso e tende a se distanciar. Há uns cinco anos fiz pesquisas mais focadas nesse grupo, de carismáticos, e elas demonstram que, na hora em que se acirra a disputa entre a esfera religiosa e a esfera erótica, nesse universo juvenil tende a vencer a esfera erótica: a força sexual é muito mais poderosa do que a força religiosa.

    • Os jovens constroem sua religiosidade de uma forma diferente dos adultos?

      Sim. Eu pesquiso jovens na religião um pouco por isso. Fica evidente que o jeito de ser igreja dessa juventude é diferente do jeito de ser igreja dos adultos. É outra geração que, inevitavelmente, chega no grupo religioso, seja ele qual for, já com esse grupo constituído, mas ressignifica muitos aspectos desse grupo. Acontece isso, por exemplo, com a juventude da Teologia da Libertação em comparação com os adultos desse movimento. As mudanças sofridas, as transformações e perspectivas vivenciadas pela Teologia da Libertação são em grande parte resultado das práticas dos jovens desse grupo religioso (as pastorais da juventude, por exemplo). São pastorais que em geral fizeram uma mudança na sua maneira de evangelização, na sua maneira de ser igreja. Nos anos 1980 era evidente um vetor que partia da igreja para a ação evangelizadora na sociedade, com os jovens das pastorais da juventude em geral, em direção da formação daquele jovem iniciante para a militância, e isso desembocava nos movimentos sociais. O que passa a ocorrer a partir do ano 2000 é uma inversão desse vetor: não mais de dentro da igreja para a sociedade, mas da sociedade para a igreja. Então aí acontece uma reconfiguração do contexto.

    • E nessa nova configuração, a cultura, a música, passa a ser muito forte entre a juventude hoje?

      Se o aspecto político era enfatizado no passado, hoje o que é enfatizado é o aspecto cultural, o lúdico, o social, ou seja, priorizam-se outras esferas. E as manifestações artísticas e culturais dos jovens acabam refletindo a posição deles com relação à realidade, inclusive trazendo suas próprias demandas. Não é mais a plenária do movimento estudantil que encanta a ação desses jovens, mas é, por exemplo, o show do movimento hip hop. Então, de fato, há essa mudança de enfoque.

    • A mídia tem influenciado na religiosidade do jovem?

      Muitas vezes a mídia ajuda a fortalecer determinados aspectos, mas ela é a expressão de uma realidade. Se pegarmos o canal aberto em qualquer cidade do Brasil, observaremos que a maioria dos programas são religiosos, principalmente os de cunho pentecostal. Mas eu não diria que eles influenciam decisivamente. Muitos dizem que os evangélicos cresceram porque ocuparam um espaço importante nas rádios e, principalmente agora, na TV. Mas a igreja católica também ocupou esse espaço: nos anos 1990 existia uma única TV católica, enquanto que hoje existem várias, e são TVs conhecidas (Rede Vida, Canção Nova, Século 21, TV Aparecida). Existem também convênios com TVs públicas nos estados ou até mesmo com outras TVs católicas. Teve, assim, um crescimento da ocupação católica nas televisões, no entanto isso não significou um crescimento católico. Inclusive, no último Censo, pela primeira vez, os católicos tiveram um decréscimo em números absolutos e a queda do percentual tem sido constante desde os anos 1940, e é mais evidente agora nos anos 1990 e 2000. Os católicos eram 91% na década de 1990 e agora são 64%. Os evangélicos, principalmente os pentecostais, cresceram de 9% para 22% atualmente. Essa é a configuração geral, a queda dos católicos e o crescimento de dois grupos importantes: os evangélicos e os sem religião.

    • A que você atribuiria esse fenômeno?

      É uma nova configuração social. No caso da América, em geral, é uma reconfiguração do próprio cristianismo. Hoje, temos vivenciado uma pentecostalização do cristianismo. As pessoas costumam dizer, inclusive, que o movimento carismático da Igreja Católica é uma reação aos evangélicos pentecostais. No meu ponto de vista é mais do que isso, é a própria Igreja Católica influenciada por esse processo internacional de pentecostalização. É uma reconfiguração, porque se houve esse processo de pentecostalização, eu diria que no início do século 21 já temos um processo de neopentecostalização, porque igrejas como a Assembleia de Deus, que é uma igreja pentecostal de primeira geração, por exemplo, ela já tem setores neopentecostais (a denominação Assembleia de Deus Vitória em Cristo, por exemplo). Ou seja, a pessoa tem ali a Teologia da Prosperidade, a presença da mídia e vários outros aspectos que a caracterizam não mais como uma igreja pentecostal, mas como uma igreja neopentecostal, assim como também a Igreja Universal, a Igreja Mundial, a Igreja Internacional da Graça.

    • E a Jornada Mundial da Juventude nesse contexto todo?

      É mais uma tentativa de resistir a essa queda do mercado católico no Brasil. O Papa Bento XVI, quando esteve aqui em 2007, foi muito certeiro em dizer que a luta dos católicos era contra a perspectiva não religiosa de estar no mundo, quando muitos esperavam que ele dissesse que a disputa era com os evangélicos. E ele estava certo, porque o grupo que mais cresce é o sem religião. Grande parte desses 8% de brasileiros que se declaram sem religião (não que não acreditem em Deus, mas não têm nenhuma denominação religiosa) é um setor que tem crescido juntamente com os próprios ateus. E a Jornada Mundial da Juventude no Brasil é mais um movimento da igreja no sentido de manter-se atraente. A Igreja Católica está nessa disputa, nesse contexto e tem que enfrentar essa realidade, tem que criar mecanismos para sobreviver. É a igreja que mais sofre, porque é a igreja predominante. E onde surgem novos grupos, surgem dissidências da igreja predominante, que no caso do Brasil é a Igreja Católica. A Jornada é um pouco esse momento de aproveitar um espaço que já foi criado (que são as jornadas), de trazer para o Brasil, para a América Latina e ocupar esse ambiente. A Igreja Católica tem se mobilizado muito em cima disso. A Campanha da Fraternidade tem trabalhado o tema dos jovens, enfim, é uma expressão dessas dificuldades que a igreja enfrenta e reage a elas como foi, por exemplo, com a Ação Católica no início do século 20.

    Projetos individuais ou coletivos?

    Existem autores que afirmam que a juventude está sendo disputada por duas grandes forças na sociedade: a política e a propaganda. Ou seja, o projeto coletivo e o projeto individual. A propaganda geralmente está voltada para o consumo e o projeto político para a vida coletiva.

    Os jovens estão muito envolvidos nesse ambiente e no geral tem vencido o projeto individual, da subjetividade. Talvez o nosso desafio seja mostrar
    que é possível combinar o projeto da cidadania com o projeto da subjetividade.

    Já existem pesquisas que evidenciam que os jovens, hoje, não abrem mão da sua individualidade.Então, o grupo tem que legitimar isso. Têm-se criado agrupamentos, tribos, comunidades jovens que se organizam a partir de sua identidade, de seu gosto, de seu perfil específico (o hip hop parece ser uma expressão disso). Só que o fundamental é entender que é possível ter esse perfil de defesa da identidade, mantendo o interesse no bem-estar coletivo. Quando você organiza um movimento cultural predominantemente voltado para jovens e que seria para todos, há um olhar mais apurado para o coletivo.

    E o jovem está inserido nesse contexto. Os jovens religiosos pentecostais, carismáticos, neopentecostais, no geral, tendem para a subjetividade. Os jovens religiosos das pastorais da juventude tendem mais para a cidadania. 

    Tenho trabalhado com uma lógica a partir de pesquisas internacionais, que mostra o seguinte: os jovens estão organizados hoje, predominantemente, a partir de movimentos religiosos. No passado, eram outros perfis. Se você pegar a história da juventude ao longo do século 20 e pensar essa juventude enquanto grupos organizados, ficam evidentes as tendências que foram predominando em determinados momentos da história. Há um momento mais sindical, um que é mais movimento social, outro que é mais movimento estudantil, político, cultural. E hoje temos um predomínio de organizações culturais e religiosas, e às vezes são as duas coisas ao mesmo tempo.

    Fica evidente, portanto, que o contexto social influencia muito no modo de organização do jovem. E como o contexto atual tende para o subjetivo, para o individual e para o emotivo, as organizações também pendem para essa forma.

 

 

 

 

Cidadania, política e fé cristã

 

Estamos diante de questões fundamentais da vida e morte, guerra e paz, que avança e que é deixado para trás. Nossa Igreja está também a trabalhar para curar feridas. Nossa comunidade de fé e especialmente nós, pastores, ministros e líderes de pequenos grupos, estamos trabalhando para assumir a responsabilidade e tomar as medidas necessárias para superar as deficiências que a estrutura religiosa, ou melhor, eclesiástica histórica, nos legou e nos esforçamos para uma nova leitura, dinâmica e eficaz de pastoreio baseada em relacionamentos.

Por isso, enquanto trabalhamos por um relacionamento saudável interno, não devemos abandonar o papel importante da Igreja na vida pública e o dever de encorajar os cristãos a agirem em nossa fé na vida política.

Muitos cristãos não gostam de política. Para eles, “política e religião não combinam”. No entanto, essa aversão à política não se coaduna com a fé cristã nem com o exercício da cidadania. Quando o cristão se afasta do cenário político, além de renunciar aos seus direitos de cidadão, favorece aqueles que, sob o argumento do “estado laico”, querem afastar os religiosos das decisões mais importantes para o país. Como exemplo, temos a discussão do Projeto de Lei 1151/95, que visa legalizar a União Civil entre pessoas do mesmo sexo no Brasil, ou até mesmo o Projeto de Lei 2.654/03 que impede a palmadinha no filhinho que precisa entender os limites da educação doméstica.

Tenho defendido, como líder de uma comunidade religiosa, a necessidade dos cristãos evangélicos retomarem a consciência sobre o seu mandato cultural e assim promover redenção social para que a fé construa em cada sociedade o significado pleno de Reino de Deus. A política também é uma forma de evangelizar, e os cristãos devem atuar como fermento na massa para construir uma sociedade de acordo com o projeto de Deus.

Assim, participação política é parte da vida cristã, pois os cristãos, tal como Jesus, precisam desafiar as injustiças, contribuindo para a construção de uma sociedade verdadeiramente justa e solidária. Essa contribuição se dá através de idéias e ações capazes de aumentar as oportunidades e melhorar a distribuição das riquezas produzidas pelo País. Também se concretiza no voto consciente, na fiscalização do mandato dos políticos eleitos e até na candidatura aos cargos políticos, como forma de promover o bem comum.

Sou dos poucos líderes religiosos que pregam separação Estado – Igreja, mas estou ciente de que sociedade laica não significa sociedade sem fé. Prova disso é que a Constituição Federal do Brasil foi promulgada “sob a proteção de Deus”. A Igreja reconhece que não cabe a ela, enquanto instituição, se fazer substituta ao Estado. Mas também ensina que lutar por uma sociedade justa e solidária, mediante uma constante atuação política, compete a todos os cidadãos, inclusive aos cristãos.

Hoje, mais do que nunca, somos como cristãos (evangélicos ou não) conscientes de que cidadania plena e responsável legitima nosso cristianismo. A fé cristã exige uma cidadania responsável, pois segundo os ensinamentos bíblicos somos mordomos de Deus nesta terra. Por isso na hora de votar, de escolher um candidato, a relação Fé, Cidadania e Politica mesclam-se numa reflexão norteadora quanto ao futuro da nossa nação. E pesa muito!

Acredito em princípios que revelam nosso caráter cristão e que norteiam-nos na verdade libertadora de um Cristão presente no contexto pessoal e social. Não consigo ver cristãos votarem em candidatos que são defensores do aborto, da eutanásia, ou do divórcio, ou que desejam retirar do nosso povo a liberdade religiosa e o nosso direito de expressar a nossa fé no ambiente de trabalho ou em qualquer outro de forma pública. Jamais votaria em pessoas que defendem o homossexualismo e que estimulam a juventude a terem experiências sexuais de forma precoce e imatura.

Não defendo este ou aquele candidato e vai ser muito difícil você me ver defendendo determinada pessoa em uma eleição. Porque defendo o direito de pensar. Eu defendo e sempre defenderei a Igreja. Mas acredito que os cristãos, a Igreja devem ser voz profética para que o Estado cumpra o seu papel. Por isso devemos exercer a nossa cidadania de forma responsável e participativa. Só assim daremos a nossa contribuição para uma sociedade mais justa e com menos desigualdades. Precisamos votar conforme os princípios da fé cristã e apoiarmos autoridades que tenham princípios compatíveis com um genuíno cristão. Acredito na expressão “Feliz é a nação cujo Deus é o Senhor”.

 

Significado de Fé

O que é Fé:

 

 é uma palavra que significa "confiança","crença""credibilidade". A fé é um sentimento de total de crença em algo ou alguém, ainda que não haja nenhum tipo de evidência que comprove a veracidade da proposição em causa.

Ter fé implica uma atitude contrária à dúvida e está intimamente ligada à confiança. Em algumas situações, como problemas emocionais ou físicos, ter fé significa ter esperança de algo vai mudar de forma positiva, para melhor.

De acordo com a etimologia, a palavra fé tem origem no Grego "pistia" que indica a noção de acreditar e no Latim "fides", que remete para uma atitude de fidelidade.

No contexto religioso, a fé é uma virtude daqueles que aceitam como verdade absoluta os princípios difundidos por sua religião. Ter fé em Deus é acreditar na sua existência e na sua onisciência. A fé é também sinônimo de religião ou culto. Por exemplo, quando falamos da fé cristã ou da fé islâmica.

fé cristã implica crer na Bíblia Sagrada, na palavra de Deus, e em todos os ensinamentos pregados por Jesus Cristo, o enviado de Deus. Na Bíblia há inúmeras referências ao comportamento do cristão que age com fé. Uma das frases sobre o tema afirma que "a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem". (Hebreus 11:1)

O termo "fé" surge em algumas expressões populares e também no contexto legislativo. Alguns exemplos:

"Fazer fé": acreditar em alguém ou em algum ato; ter esperança.

"Dar fé": afirmar como verdade.

"Boa fé" : forma de agir honestamente, sem quebrar um compromisso.

"Má fé": agir de forma intencional para prejudicar terceiros.

 

SEMINÁRIO CEECAL - "Brasil - Coração do Mundo, Pátria do Evangelho".

Olá!

Houve um seminário em Florianópolis promovido pelo CEECAL com o tema "Brasil - Coração do Mundo, Pátria do Evangelho". Três palestrantes revezaram-se ao dissertar sobre o papel do Espírita nesse período de Transformação Planetária. Muito produtivo! 
Entregamos o Manifesto do Paz ao palestrante e amigo da FEC, Sidney Lourenço, aqui copiado. 
Ouvimos essa de outro palestrante, o médico psiquiatra Sergio Luiz Lopes, da AME-Pelotas, que também lê em cópia. Aconteceu no Encontro Espírita da Academia da Força Aérea e Grupo Espírita Irmão Gabriel, de Pirassununga. Foi solicitado aos participantes que se juntassem para uma foto. Ninguém os organizou. Agregaram-se aleatoriamente. O fotógrafo foi elevado com um guindaste e fez a foto. Qual não foi a surpresa de ver a forma que o grupo tomou! 
 
Sergio, Sidney, convidamos a conhecerem o movimento de iluminação de consciências, chamado PAZ. Temos a ambição de fundar um partido novo, livre da contaminação dos partidos existentes. O planeta precisa ser uma casa limpa para os novos espíritos que estão chegando. E precisamos fazer o serviço pesado agora. Nos nossos corações, nas famílias, na sociedade, na nação. Acessem, por favor: http://www.ativistasdapaz.org/ para conhecer mais. 
Assistam o vídeo:

Barbara Paz Reiter 
Creci 23.045
Balneário Camboriú - SC
 
May Jesus sweet peace seattle within our hearts.
Que a doce paz de Jesus faça lar em nossos corações.

FÉ E CIDADANIA

Fé e vida na busca do Bem Viver

Essa visão está em sintonia com a história da salvação contida na Bíblia. Nela encontramos relatos de vários chamados de Deus, nas mais variadas circunstâncias para desempenhar missões específicas, conforme as necessidades. Chama Abraão, o pai na fé, e com ele faz uma aliança, prometendo-lhe uma numerosa descendência e uma terra (cf. Gn 12). Chama Moisés e Arão para libertar o povo de Israel da escravidão do Egito e conduzi-lo à Terra Prometida (cf. Ex 3, 6). Chama patriarcas, profetas, mensageiros, reis... Chama Gedeão, Samuel (cf. 1Sm 30), Davi (cf 2Sm, 2), Isaías (cf. Is 6), Jeremias (Jr 3, 4), Ezequiel (cf. Ez 1), Oseias (cf. Os 2), Amós (cf. Am 3), Jonas (cf. Jn 3), Zacarias (cf. Lc 1, 5) Ana, Isabel e Maria, a Mãe do Messias, Jesus de Nazaré (cf. Lc 1, 26-38). Para os cristãos, Maria é a virgem fiel. Cantou a libertação de Deus amor-compaixão: "Porque a seu povo visitou e libertou... derrubou os poderosos de seus tronos e os humildes exaltou".

Jesus anunciou a Boa Nova do Reino e sofreu as consequências da sua fidelidade ao plano de Deus Criador. Julgado e condenado como prisioneiro político fez o dom de si na cruz e ressuscitou para reafirmar a vitória da vida sobre as forças da morte. Seu gesto profético inspirou muitos homens e mulheres a assumiram o mesmo compromisso de conjugar fé e vida na edificação do Reino.

Graças a essa coragem, ao longo dos séculos, as comunidades cristãs florescem e se multiplicam. Hoje, Deus continua chamando, dentro e fora das igrejas, no mundo e na sociedade, nas mais diversas situações e culturas, para a Missão de cuidar da vida no Planeta. Temos vocações de toda a sorte, ligadas ou não às igrejas, ordenadas ou leigas. Elas surgem como apóstolos e discípulos, pastores, profetas, profetisas, mensageiros, mártires da caminhada que não deixam cair a profecia e a esperança. Alguns já tombaram na fidelidade ou dormiram o sono da eternidade: Romero, Hélder, Adelaide Molinari, Cleusa, Sepé, Zumbi, Chicão, Marçal, Galdino, Dulce, Teresa, Margarida Alves, Luciano, Ezequiel, João Burnier, Josimo, José Comblin, Zilda, Maria, Nativo, Santo Dias, Frei Tito, Chico Mendes, Dorothy... Outros ainda seguem na luta e a lista é longa... Desde o ano 2000, à exemplo dos Interecleiais das CEBs, os encontros Nacionais de Fé e Política reúnem, em média, cerca de 4.000 pessoas dos diversos grupos espalhados pelo Brasil.

Eles e elas não estão sozinhos, existem muitas outras lideranças que não aparecem nos holofotes, mas brilham aos olhos de Deus que vê o que o mundo não quer enxergar. São consagrados e ordenados, pastores, líderes e coordenadores de movimentos sociais, sindicatos, cooperativas, entidades e grupos vários; quilombolas, lavradores, pescadores, ribeirinhos, indígenas, afros, operários, populares, acadêmicos, mulheres e homens, idosos, adultos, jovens, adolescentes e crianças. O sonho de Deus segue vivo e atuante no "Sim", que somos capazes de dizer na Missão de conjugar fé e política para organizar a sociedade como queremos.

Em tempos difíceis onde a ditadura do mercado atropela a vida, resistir é preciso para, como bem nos lembra Pedro Casaldáliga, "não deixar cair a profecia" ou perder a esperança. Não dá mais para nos conformarmos com os esquemas deste mundo capitalista e neoliberal que tem como motor o mercado de consumo e especulação. Na fé e na política, a nossa Missão é envolver-nos. Quem tem fé no Deus da Vida não consegue ficar somente incensando tronos e altares nas pomposas liturgias seguindo regras rígidas da sacristia e pretendendo que não tem nada a ver com o que está acontecendo ao seu redor. A fé se fortalece na medida em que se torna vida na busca do Bem Viver colaborando, com a construção do Reino de Deus, aqui e agora, na perspectiva do Reino Definitivo.

* Jaime Carlos Patias, imc, é diretor da revista Missões. 

ACESSE O SITE: www.revistamissoes.org.br

 

 

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