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EMPREENDEDORISMO
EMPREENDEDORISMO

 

 Negócios: Bahia soma 1,8 milhão de empreendedores

 

Estudo do Sebrae com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do IBGE, levantou o perfil dos empreendedores baianos. Eles são 1,8 milhão, fazendo da Bahia o terceiro estado do país em número de de empreendedores. Desse total, 72% são classificados como não-jovens, ou seja, com 35 anos ou mais (1,3 milhão). Já a categoria de jovens empreendedores soma cerca de 530 mil pessoas. A  gerente da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae Bahia, Isabel Ribeiro, acredita que os índices apontam para uma tendência atual das pessoas vivenciarem o mercado de trabalho antes de se arriscar em um negócio próprio. “Hoje, há mais oportunidades de se investir em qualificação e amadurecer no ofício, e os potenciais empreendedores estão atentos a isso, em vez de iniciarem mais cedo no próprio empreendimento”, explica, ressaltando o uso das experiências anteriores e conhecimentos na formação de uma empresa estável. A pesquisa revela ainda que, na análise por setor de atividade, 29% dos donos de negócios baianos estão inseridos nas atividades de agropecuária, 26% no comércio, 21% no setor de serviços, 13% na construção, 7% na indústria e 4% em setores não identificados.

No MEI, são 255 mil baianos inscritos
O empreendedorismo está mesmo em alta na Bahia. Em outro programa do Sebrae, o Microempreendedor Individual (MEI), são  255.453  conterrâneos inscritos. Desses, 86.556 são de Salvador. A maioria deles nos ramos de salões de beleza, mercadinhos, confecções e lanchonetes. A regularização de um negócio pelo programa oferece vantagens, como acesso ao INSS (aposentadoria). Podem se inscrever no MEI aqueles com renda anual até R$ 60 mil (R$ 5 mil por mês). Estimativas do próprio Sebrae apontam que entre 4% e 5% dos inscritos ultrapassam esse limite e está a caminho de se tornarem microempresas. Outro dado que foi divulgado pelo Sebrae durante a última Semana do Microempreendedor Individual que merece atenção é que metade dos MEIs baianos não declarou o quanto  movimentaram em 2013  e nem estão pagando a taxa mensal do programa. O valor dessa taxa oscila a depender da área de atuação: comércio ou indústria (R$ 37,20), prestação de serviços (R$ 41,20) e comércio e serviços (R$ 42,20).

Bairrismo
A capital baiana ficou entre as três primeiras colocadas entre sete cidades-sede da Copa do Mundo pesquisada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) para estabelecer ranking de percepção que comerciantes e prestadores de serviços têm sobre a infraestrutura brasileira para receber o evento. Em termos nacionais, a média da avaliação foi de uma nota de 2,9. São Paulo e Recife estão nas últimas posições. Brasília, Fortaleza e Salvador nas primeiras. Os empresários soteropolitanos deram uma nota final de 3,2, e destacaram hospedagem (4,1), bares/restaurantes (4,0) e a Arena Fonte Nova (4,0). Aparentando um alto grau de aprovação com os investimentos feitos na cidade, o único ponto negativo para os empresários da região é a rede pública de saúde, que ficou com nota 2,2. 

Fique por dentro
* A canadense Largo Resources agendou para para o próximo dia 21 a inaugurãção da mineradora Vanádio Maracás, a primeira das Américas a extrair e processar vanádio nas Américas.    Com o início da operação, a Vanádio de Maracás será a mina com maior teor do metal e menor custo de produção em todo o mundo. 

 

 

Empreendedor

  

João Carlos Martins da Rosa

 

Solução econômica e ecológica de reaproveitamento de asfalto vem conquistando clientes em todo o Brasil

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De jogador de futebol a empreende­dor, a trajetória profissional de João Carlos Martins da Rosa é marcada pela diversidade. Ex-zagueiro do Internacional de Porto Alegre na década de 1980, ele acumula experiências como manager esportivo, investidor no ramo de diversões e coordenador de uma empresa de pesquisa de mercado. Sempre atento às oportunidades, quando ainda atuava na área de pesquisa, ele teve a ideia que norteou o início do seu negócio mais inovador e promissor. “Notei que há uma carência muito grande no mercado no que diz respeito ao reaproveitamento de forma econômica e ecológica do asfalto retirado das ruas e estradas.” Com essa ideia na ca­beça, em 2012 ele deu início à operação da SolPav, especializada em soluções ecológicas para recuperação asfáltica.

Com sede em São José (SC), em pouco tempo a empresa extrapolou os limites do Estado e chegou a São Paulo, onde fechou parceria com a Sabesp, uma das maiores companhias de saneamento básico do Bra­sil. Muito além do tradicional “tapa-buracos”, os serviços oferecidos pela SolPav chamam atenção pela inovação. “Atualmente não exis­te uma reposição asfáltica eficiente, o que existem são empresas que fazem a obra e as prefeituras, por exemplo, que fazem manu­tenção. Essa manutenção é feita tapando bu­racos, o que depois de um tempo volta tudo novamente”, aponta João Carlos.

Inédita no Brasil, a solução utilizada pela empresa já é empregada com sucesso nos Estados Unidos e Alemanha há mais de 40 anos. Ao contrário do reparo convencional – que exige a remoção do asfalto antigo de um local e sua substituição por asfalto novo – a nova tecnologia de infravermelho ace­lera a reparação por aquecimento, fusão e compactação de asfalto fresado, otimizando a utilização de equipamentos, mão de obra e material. Assim, é possível oferecer recu­perações mais ágeis e eficientes em diversos tipos de vias e rodovias.

Intitulada “Eco Tratamento Asfáltico”, a solução da SolPav diferencia-se por permi­tir o reaproveitamento do asfalto que seria descartado em outras hipóteses. “Mais do que aproveitar, nós recuperamos essa pavi­mentação, independente do tempo que ela estava na via, deixando o asfalto com qualidade de novo e garantindo maior durabilidade, que chega a 12 meses”, diz o empresário. Se­gundo ele, a economia do processo varia en­tre 40% e 90%, se comparado aos métodos convencionais, sem contar os benefícios ao meio ambiente e à mobilidade urbana, uma vez que a tecnologia permite liberar as vias restauradas em instantes.

Adaptada à realidade brasileira, a máqui­na desenvolvida pela SolPav restaura o local em, no máximo, 10 minutos, evitando con­gestionamentos e liberando o fluxo do trân­sito em seguida, para tráfego normal. Além disso, não há poluição sonora ou danos ao meio ambiente durante o processo. Paten­teado pela empresa, o sistema sela trincas e buracos para evitar quaisquer desníveis no trecho. O calor de até 500ºC gerado pelo in­fravermelho penetra de forma rápida e pro­funda no asfalto, fazendo com que ele mude seu estado de sólido para maleável. “Após alcançar a consistência ideal, é adicionada a emulsão asfáltica necessária para que o local se recupere, através da perfeita fusão, sem fissuras, costuras ou defeitos entre o novo e o antigo pavimento”, explica João Carlos.

Outro destaque é o fácil manuseio do aparelho, que requer pouca mão de obra – até três pessoas – para a sua execução, ga­rantindo ainda mais economia às empresas que utilizam o serviço. “Além do reaproveita­mento em 100% do asfalto reciclado, pode­mos usar qualquer tipo de massa tal como o PMF e o Usinado a quente tornando nosso método bastante econômico e ecológico.”

A primeira cidade brasileira a fazer uso da tecnologia no País foi Lages, na Serra Catari­nense. “Fizemos uma intervenção em uma das ruas da cidade e o resultado foi muito sa­tisfatório. Conseguimos reaproveitar grande parte do asfalto que já estava na via, o temido passivo dos cofres públicos que gera custos administrativos, mesmo sendo um asfalto de quase 20 anos”, diz o empreendedor.

Embora detentora de uma tecnologia de ponta, a empresa também enfrentou muitos desafios até conquistar a estabilidade atual, que lhe garante crescimento de até 15% ao ano. O primeiro deles foi adaptar a solução às condições e clima do Brasil, processo que levou dois anos entre estudos e testes. De­pois, com a empresa já lançada, João Carlos viu-se às voltas com um dilema comum a praticamente todos os empresários brasilei­ros: lidar com as instabilidades no panorama da economia brasileira. Empreendedor de longa data, ele não se deixou abater. “São incertezas que sempre enfrentei em minha carreira desde o princípio.”

Com taxa de crescimento anual oscilan­do entre 12% a 15%, em 2013 a SolPav focou na prospecção de novos clientes, incluindo diversas prefeituras da Região Sul do Brasil, o que promete um ano agitado em 2014. “Hoje atendemos empresas públicas e priva­das. Temos ampla condição de atendimento em rodovias de todos os tipos; aeroportos e estacionamentos de shopping, supermer­cados e condomínios fechados”, comemora João Carlos.

 

 

EMPREENDEDORISMO

Como saber qual é a melhor área para empreender

Millor Machado, sócio-fundador da rede social Empreendemia, acredita que a decisão de empreender precisa ser movida muito mais por paixão do que lógica.

 

Mulher trabalhando

 

Ame o seu trabalho e nunca mais precisará trabalhar na vida
Escrito por Millor Machado, sócio-fundador da rede social Empreendemia

Ame o seu trabalho e nunca mais precisará trabalhar na vida. Uma coisa que gosto muito em provérbios como esse, é que em poucas palavras ele consegue reunir ideias que podem servir como um código de conduta em momentos difíceis em nossas vidas.

No momento de empreender, por exemplo, uma decisão bem importante a ser tomada é: em qual mercado atuar? De forma até um pouco simplista, minha recomendação é: escolha uma área que você goste tanto que estaria disposto até a trabalhar de graça.

Com isso em mente, uma hora as outras variáveis dão um jeito de aparecer. Elaborando um pouco mais essa ideia, a área em que você vai empreender precisa reunir três características:

1. Algo que você goste de fazer
Simples, a vida é muito curta para passar fazendo algo que você não gosta.

2. Algo que você faça bem
Convenhamos, empreender sem saber muito bem o que está fazendo é, no mínimo, ingenuidade.

3. Algo que os outros te pagariam para fazer
Por último, sem mercado sua ideia não é uma empresa, é um hobby.

Pensando um pouco, se são necessárias três características, por que eu bati tanto na tecla de começar por algo que você goste de fazer? A resposta é: com essa característica, você desenvolve as outras. Com as outras, não necessariamente você desenvolve essa.
Pensando na habilidade e competência necessárias para empreender, elas vêm com treino. Por isso, se você faz algo que gosta, provavelmente passará horas e horas desenvolvendo sua técnica, em algum momento você ficará bom naquilo.

No caso do mercado, o desenvolvimento a partir da paixão não é tão natural, mas também acontece. Se você gosta tanto de uma área ao ponto de se interessar naturalmente por ela, vai interagir com outras pessoas e entender cada vez mais sobre aquilo. Com isso, em algum momento você identificará demandas que podem ser supridas pela sua empresa.

Além dessa questão, se você se interessa tanto por aqui, provavelmente é uma área que também interessará a outras pessoas. Mesmo que seja um nicho que não vai te deixar bilionário, se conseguir pagar suas contas e te fizer feliz, está ótimo! Não é para isso que estamos nesse planeta?

Sei que corro o risco de ser chamado de ingênuo ou inocente, mas acredito muito que a decisão de empreender precisa ser movida muito mais por paixão do que lógica. Em qualquer boa análise de custo benefício, o risco envolvido na jornada empreendedora é muito alto, não vale a pena.

Em compensação, se você é movido por uma força tão grande que é capaz de aproveitar a jornada, mesmo sem saber exatamente qual será o destino final, te garanto que será muito recompensador.

 

Empreendedorismo social

Empreendedorismo social é um termo que significa um negócio lucrativo e que ao mesmo tempo traz desenvolvimento para a sociedade. As empresas sociais, diferentes das ONGs ou de empresas comuns, utilizam mecanismos de mercado para, por meio da sua atividade principal, buscar soluções de problemas sociais.

Os negócios sociais integram a lógica dos diferentes setores econômicos e oferecem produtos e serviços de qualidade à  população excluída do mercado tradicional, ajudando a combater a pobreza e diminuir a desigualdade. Inclusão social, geração de renda e qualidade de vida são os objetivos principais dos negócios sociais, que também são economicamente rentáveis.

Wilson Dias/ABrAmpliar

Este tipo de negócio com impacto social tem proliferado por todo o país, por uma geração de empreendedores que pautam sua estratégia em valores sustentáveis. Diversas instituições têm colaborado para a conceituação e fomento deste novo modelo de negócio. A organização internacional Artemisia, a Ashoka, pioneira no campo da inovação social, e a Fundação Schwab, responsável pelo prêmio Empreendedor Social no Brasil, são alguns dos órgãos que estimulam o desenvolvimento destes negócios.

Um exemplo de negócio transformador e de impacto social é a Feira Preta, a maior feira de cultura negra da América Latina. Por meio de ações, feira de negócios e eventos culturais, a organização busca fomentar o empreendedorismo étnico e fortalecer a cultura negra no país. Em 10 edições, a feira já reuniu 400 artistas, 500 expositores e mais de R$ 2 milhões de circulação monetária e 40 mil visitantes.

Segundo Adriana Barbosa, empreendedora à frente do negócio, muito mais do que um evento cultural, a feira é resultado de um conjunto de iniciativas colaborativas, coletivas e inclusivas. “É um ambiente de encontro e valorização da cultura negra que tem um enorme potencial de mercado e é importante para a economia brasileira”, afirma Barbosa.

Fontes:
Artemisia Negócios Sociais

EMPREENDEDORISMO

VEJA COMO EMPREENDEDORES DEVEM SER CHEFES EXEMPLARES:

ACESSE O LINK E VEJA OS 10 VÍDEOS QUE TODO EMPREENDEDOR DEVERIA ASSISTIR:

http://exame.abril.com.br/topicos/empreendedorismo

 ENTREVISTA COM MARCOS ESPINHEIRA NA RÁDIO FASCINAÇÃO FM ITAPETINGA, SOBRE O ITAPETINGA SHOPPING PLAZA


 

Norberto Odebrecht

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Norberto Odebrecht (Recife, Pernambuco, 9 de outubro de 1920) é um engenheiro e empresário brasileiro, fundador do Grupo Odebrecht.

História

Ele estudou na Escola Politécnica da Bahia e em 1944 fundou uma empresa de construção, que dá origem à Organização Odebrecht na cidade de Salvador da Bahia. Ele é o filho do pioneiro Emílio Odebrecht[2], que era neto de Emil Odebrecht, um engenheiro alemão geodetical e cartógrafo, que emigrou para o Brasil em 1856. Hoje, a empresa tornou-se um conglomerado atuando em todos os continentes e emprega mais de 125.000 pessoas em 50 países ao redor do globo.

 

ACESSE O LINK E SAIBA TUDO SOBRE NORBERTO ODEBRECHT:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Norberto_Odebrecht

ASSISTA ALGUNS VÍDEOS DE NORBERTO ODEBRECHT :  

https://www.google.com.br/search?hl=en&sclient=psy-ab&q=V%C3%8DDEOS+DE+GERDAU&oq=V%C3%8DDEOS+DE+GERDAU&gs_l=serp.3...320082.323053.6.324220.8.8.0.0.0.5.1118.3489.2-2j3j2j7-1.8.0.les%3Bcaqth..0.0...1.1.VuUcF3zS-pY&psj=1&bpcl=35466521&biw=1024&bih=606&cad=cbv&sei=usuBUMXlAare0gGEsoH4Cw#hl=en&sclient=psy-ab&q=V%C3%8DDEOS++DE+NORBETO+ODERBRECHTE&oq=V%C3%8DDEOS++DE+NORBETO+ODERBRECHTE&gs_l=serp.3...71404.72820.3.72994.7.6.0.0.0.3.427.1768.2-1j3j1.5.0.les%3Bcaqth..0.0...1.1.Bhds3ILNI3A&psj=1&bav=on.2,or.r_gc.r_pw.r_qf.&fp=2cfee8c73389ba0a&bpcl=35466521&biw=1024&bih=606

 

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Empreendedor é o termo utilizado para identificar o indivíduo que dá início a uma organização. Muitos como Bill Gates e Mark Zuckerberg ficaram famosos por criarem organizações que realizaram inovações em seus setores. Apesar disso, o empreendedor não é somente aquele que inova, com muitos empreendedores criando empresas em setores tradicionais, como o banqueiro Amador Aguiar.

Em 2009, havia aproximadamente 19 milhões de pessoas consideradas empreendedoras no Brasil.

Origem

O conceito "Empreendedorismo" foi popularizado pelo economista Joseph Schumpeter em 1950 como sendo uma peça central à sua teoria da Destruição criativa. segundo Schumpeter o empreendedor é alguém versátil, que possui as habilidades técnicas para saber produzir, e capitalistas ao reunir recursos financeiros, organiza as operações internas e realiza as vendas de sua empresa[2]. De fato, Schumpeter chegou a escrever que a medida para uma sociedade ser considerada capitalista é saber se ela confia seu processo econômico ao homem de negócios privado.[3]

Mais tarde, em 1967 com Kenneth E. Knight e em 1970 com Peter Drucker foi introduzido o conceito de risco, uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. E em 1985 com Gifford Pinchot foi introduzido o conceito de Intra-empreendedor, uma pessoa empreendedora mas dentro de uma organização.

Uma das definições mais aceitas hoje em dia é dada pelo estudioso de empreendedorismo, Robert Hirsch, em seu livro “Empreendedorismo”. Segundo ele, empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal.

A satisfação econômica é resultado de um objetivo alcançado (um novo produto ou empresa, por exemplo) e não um fim em si mesma.

Definição

Empreendedorismo é o principal fator promotor do desenvolvimento econômico e social de um país. Identificar oportunidades, agarrá-las e buscar os recursos para transformá-las em negócio lucrativo. Esse é o papel do empreendedor.

Análise histórica

A palavra empreendedor (entrepreneur) surgiu na França por volta dos séculos XVII e XVIII, com o objetivo de designar aquelas pessoas ousadas que estimulavam o progresso econômico, mediante novas e melhores formas de agir.

Entretanto, foi o economista francês Jean-Baptiste Say, que no início do século XIX conceituou o empreendedor como o indivíduo capaz de mover recursos econômicos de uma área de baixa para outra de maior produtividade e retorno. Mais tarde, o austríaco Joseph Schumpeter, um dos mais importantes economistas do século XX que definiria esse indivíduo como o que reforma ou revoluciona o processo “criativo-destrutivo” do capitalismo, por meio do desenvolvimento de nova tecnologia ou do aprimoramento de uma antiga – o real papel da inovação. Esses indivíduos são os agentes de mudança na economia.

Posteriormente, Peter Ferdinand Drucker, considerado “o pai da administração moderna”, é que amplia a definição proposta por Jean-Baptiste Say, descrevendo os empreendedores como aqueles que aproveitam as oportunidades para criar as mudanças. Os empreendedores não devem se limitar aos seus próprios talentos pessoais e intelectuais para levar a cabo o ato de empreender, mas mobilizar recursos externos, valorizando a interdisciplinaridade do conhecimento e da experiência, para alcançar seus objetivos.

O conceito de empreendedorismo está também muito relacionado aos pioneiros da alta tecnologia do Vale do Silício, na Califórnia. Ainda nos EUA, o Babson College tornou-se um dos mais importantes pólos de dinamização do espírito empreendedor com enfoque no ensino de empreendedorismo na graduação e pós-graduação, com base na valorização da oportunidade e da superação de obstáculos, conectando teoria com a prática, introduzindo a educação para o empreendedorismo através do currículo e das atividades extracurriculares. É notória a atual ênfase dada ao empreendedorismo e a inovação como temas centrais nas melhores Universidades Norte-Americanas.

Século XVII
Os primeiros indícios de relação entre assumir riscos e empreendedorismo ocorreram nessa época, em que o empreendedor estabelecia um acordo contratual com o governo para realizar algum serviço ou fornecer produtos. Richard Cantillon, importante escritor e economista do século XVII, é considerado por muitos como um dos criadores do termo empreendedorismo, tendo sido um dos primeiros a diferenciar o empreendedor (aquele que assume riscos), do capitalista (aquele que fornecia o capital).
Século XVIII

Nesse século o capitalista e o empreendedor foram finalmente diferenciados, provavelmente devido ao início da industrialização que ocorria no mundo, através da Revolução Industrial.

Século XIX e XX

No final do século XIX e início do século XX, os empreendedores foram frequentemente confundidos com os administradores (o que ocorre até os dias atuais), sendo analisados meramente de um ponto de vista econômico, como aqueles que organizam a empresa, pagam empregados, planejam, dirigem e controlam as ações desenvolvidas na organização, mas sempre a serviço do capitalista.

O perfil do empreendedor

Os estudos na área do empreendedorismo mostram que as características do empreeendedor ou do espírito empreendedor, da indústria ou da instituição, não é um traço de personalidade. Para Meredith, Nelson e Nech (apud UFSC/LED 2000 p. 51) “ Empreendedores são pessoas que têm a habilidade de ver e avaliar oportunidades de negócios; prover recursos necessários para pô-los em vantagens; e iniciar ação apropriada para assegurar o sucesso. São orientadas para a ação, altamente motivados; assumem riscos para atingirem seus objetivos”.

O empreendedor tem um novo olhar sobre o mundo à medida que presencia a evolução. Valoriza suas experiências, valoriza seu valor, tomando decisões e decisões acertadas. Abre novas trilhas, explora novos conhecimentos, define objetivos e dá o primeiro passo. De acordo com Gerber (1996), o século XVIII foi marcado por grandes modificações nos processos industriais. A revolução industrial teve início no século XVII, se caracterizando pela mudança dos processos produtivos que eram feitos manualmente e passaram a ser feitos por máquinas. Essa época modificou ou transformou os meios de produção, as relações econômicas, as relações sociais e as relações culturais. Como conseqüência aconteceu a divisão do trabalho, a produção em série e a urbanização. O homem passou a ser visto como uma máquina produtiva e não como gente (Leite, 2000).

Procurando cada vez mais a eficácia, surgiram os grandes pensadores aliados aos interesses dos empresários. Cenários com novas estratégias. Fala-se em marketing e relações humanas. As idéias de Taylor imperam, porém o consumidor se faz ouvir, surgindo a segmentação do mercado de Sloan: a diversidade, modelos específicos para usuários diferentes. Ela foi colocada em cheque com o mundo da informática, com a nova visão de mundo. Ouviu-se, então, Peter Drucker, considerado o pai da gestão. Colocou-se de lado o mecanicismo e surgiu a preocupação com o indivíduo. Descobriu-se que, para o bom desempenho, auto-estima é vital. Com as tecnologias de informação, o homem passa a ser o centro das atenções.

Hoje, fala-se do “Capital Intelectual” que nada mais é do que: conhecimento, experiência, especialização. Ferramentas ou estratégias utilizadas para se ter sucesso e ser competitivo. A mão-de-obra passa a ser cabeça-de-obra. É o conhecimento e a capacidade gerando novas idéias. O foco está nas pessoas. Assim, o perfil do profissional de sucesso que lidera suas concepções e suas atitudes está em pessoas que conseguem harmonizar esforços individuais ou coletivos e que criam algo novo e criativo.

Segundo Leite(2000), nas qualidades pessoais de um empreendedor, entre muitas, destacam-se:

a) iniciativa;

b) visão;

c) coragem;

d) firmeza;

e) decisão;

f) atitude de respeito humano;

g) capacidade de organização e direção.


Traçar metas, atualizar conhecimentos ser inteligente, do ponto de vista emocional, conhecer teorias de administração, de qualidade e gestão, são mudanças decorrentes da globalização e da revolução da informação. O empreendedor deve focalizar o aprendizado nos quatro pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser, e com isso, ser capaz de tomar a decisão certa frente à concorrência existente. Novas habilidades vêm sendo exigidas dos profissionais para poderem enfrentar a globalização com responsabilidade, competência e autonomia.

Buscam-se profissionais que desenvolveram novas habilidades e competências, com coragem de arriscar-se e de aceitar novos valores, descobrindo e transpondo seus limites. O futuro é cheio de incertezas, por isso, é preciso refletir sobre: habilidades pessoais e profissionais; criatividade; memória; comunicação; como enfrentar este século. Diferenciar-se dos demais, revalidar seu diploma pessoal e profissional, rever convicções, incorporar outros princípios, mudar paradigmas, sobrepor idéias antigas às novas verdades, este é o perfil do profissional que, trocando informações, dados e conhecimentos, poderá fazer parte do cenário das organizações que aprendem, das organizações do futuro. São mudanças socioculturais e tecnológicas que fazem repensar hábitos e atitudes frente às novas exigências do mercado.

Conquista-se a autonomia profissional quando se é perseverante, determinado, aprendiz, flexível e quando se tem:

  • Positividade
  • Organização
  • Criatividade
  • Inovação
  • Foco

Essas qualidades ajudam a vencer a competitividade dos tempos modernos. Pela experiência pode-se afirmar que a maioria das pessoas, se estimuladas, podem desenvolver habilidades empreendedoras. Ouve-se e fala-se que o empreendedor precisa ter visão. Visão pessoal. Uma visão que vem de dentro. A maioria das pessoas tem pouca noção da verdadeira visão, dos níveis de significado. Metas e objetivos não são visão. Ser visionário é imaginar cenários futuros, utilizando-se de imagens mentais. Ter visão é perceber possibilidades dentro do que parece ser impossível. É ser alguém que anda, caminha ou viaja para inspirar pensamentos inovadores.

Esse enfoque se volta à disposição de assumir riscos e nem todas as pessoas têm esta mesma disposição. Não foi feito para ser empreendedor quem precisa de uma vida regrada, horários certos, salário garantido no fim do mês. O empreendedor assume riscos e seu sucesso está na “capacidade de conviver com eles e sobreviver a eles” (Degen, 1989, p.11). Gerber (2004), apresenta algumas diferenças dos três personagens que correspondem a papéis organizacionais, quais sejam:

a) o Empreendedor, que transforma a situação mais trivial em uma oportunidade excepcional, é visionário, sonhador; o fogo que alimenta o futuro; vive no futuro, nunca no passado e raramente no presente; nos negócios é o inovador, o grande estrategista, o criador de novos métodos para penetrar nos novos mercados;

b) o Administrador, que é pragmático, vive no passado, almeja ordem, cria esquemas extremamente organizados para tudo;

c) o Técnico, que é o executor, adora consertar coisas, vive no presente, fica satisfeito no controle do fluxo de trabalho e é um individualista determinado.

É importante destacar no pensamento de Gerber (2004) o fato dos três personagens estarem em eterno conflito, sendo que ao menor descuido o técnico toma conta, matando o visionário, o sonhador, o personagem criativo que está sempre lidando com o desconhecido. Os riscos fazem parte de qualquer atividade, sendo necessário aprender a administrá-los, pois eles são um dos fatores mais importantes que inibem o surgimento de novos empreendedores. Um outro fator inibidor é o” capital social” que são valores e idéias que sublimemente nos foram incutidos por nossos pais, professores, amigos e outros que influenciaram na nossa formação intelectual e que, inconscientemente, orientam nossas vidas.

Dessa forma, um pai engenheiro desperta no filho o ideal de seguir a mesma carreira, militares, pilotos, esportistas, até pessoas que raramente vão vislumbrar ou ter interesse numa carreira de empreendedor exercem sua influência na formação das pessoas. É de se considerar, porém, que a avaliação mais objetiva do preparo para empreender é a percepção que a pessoa tem de si própria, refletindo na sua autoconfiança. Com o potencial empreendedor também isso acontece. O que se aprende na escola, nas pesquisas, nas observações, vai se acumulando. O preparar-se para ser empreendedor, portanto, inicia-se com o domínio que se tem sobre tarefas que se fazem necessárias, o próprio desenvolvimento da capacidade de gerenciamento. O que falta, na verdade, é motivação para uma tomada de decisão para se tornar um empreendedor.

Decisões tomadas no cotidiano são inúmeras. Os processos de decisão nem sempre são simples, objetivos e eficientes como deveriam ser pois, se a intuição está de um lado; a análise racional está do outro.

Descrevem-se aqui os oito estilos de decisão, relatados por Cohen,(2001):

  • tenta projetar o futuro, com perspectiva ao médio e do longo prazo, imaginando o impacto dessa ação.Intuitivo:
  • situa-se onde está e para onde se deseja ir, com planejamento e tendo um processo de acompanhamento, adequando à realidade sempre que for necessário.O planejador:
  • diz que além da percepção é necessário conhecimento.O perspicaz:
  • sabe qual o problema a ser resolvido.O objetivo:
  • tem certeza das informações, vê a importância de medir e corrigir quando o resultado não foi o decidido.O cobrador:
  • envolve-se pessoal e diretamente, acredita em grupos para estudos multidisciplinares.O mão –na–massa:
  • junta opiniões de amigos, especialistas, funcionários, tentando se convencer da solução a encontrar.O meticuloso:
  • decide cumprir sua estratégia de crescimento, tendo percepção do que resolver. Diagnostica o problema para encontrar a solução e sua resolução com eficácia.O estrategista:

A decisão é de cada um. Interagir, refletir, deixar a cada um o momento de uma descoberta e desenvolvendo habilidades específicas para o sucesso da sua escolha é de responsabilidade única e exclusiva. As características comuns que se encontram no empreendedor que fez uma escolha, tanto nas universidades como na sociedade, são difíceis para listar com precisão, porém diferentes autores chegaram a algumas conclusões. Elas dizem respeito às necessidades, conhecimento, habilidades e valores.

As necessidades que se referem a conhecimentos, Lezana (1995, p.78) assim elenca:

  • aspectos técnicos relacionados a negócios
  • experiência na área comercial
  • escolaridade
  • formação complementar
  • experiência em organizações
  • vivência com situações novas.

As necessidades que se referem aos valores, Empinotti (1994), argumenta que são os existenciais, estéticos, intelectuais, morais e religiosos. É preciso, no entanto, ser registrado que, no contexto empresarial, essas características podem se desenvolver e atuar de forma positiva ou negativa. É a personalidade do empreendedor que fará o impacto decisivo para o sucesso.

Teorias do Empreendedorismo

A teoria econômica, também conhecida como schumpeteriana, demonstra que os primeiros a perceberem a importância do empreendedorismo foram os economistas. Estes estavam primordialmente interessados em compreender o papel do empreendedor e o impacto da sua atuação na economia. Três nomes destacam-se nessa teoria: Richard Cantillon, Jean Baptiste Say e Joseph Schumpeter.

Cantillon era um banqueiro que hoje poderia ser descrito como um capitalista de risco, cujo seus escritos revelam um homem em busca de oportunidades de negócios, preocupado com o gerenciamento inteligente de negócios e a obtenção de rendimentos otimizados para o capital investido.

Say distinguiu entre empreendedores e capitalistas e os lucros de cada um. Say considerava o desenvolvimento econômico como resultado da criação de novos empreendimentos e ansiava pela expansão da Revolução Industrial inglesa na França. Cantillon e Say consideravam os empreendedores como pessoas que corriam riscos, basicamente porque investiam seu próprio dinheiro. Na visão de Cantillon, os empreendedores compravam matéria prima, por certo preço com o objetivo de processá-la e revendê-la por um preço ainda não definido. Os empreendedores eram, portanto, pessoas que aproveitavam as oportunidades com a perspectiva de obterem lucros, assumindo riscos inerentes. Say fazia distinção entre empreendedores e capitalistas e entre os lucros de cada um. Ao fazê-lo, associou os empreendedores à inovação e via-os como os agentes da mudança.

Porém, Schumpeter foi quem realmente lançou o campo do empreendedorismo, associando-o claramente à essência da inovação.

A essência do empreendedorismo está na percepção e no aproveitamento das novas oportunidades no âmbito dos negócios, sempre tem a ver com criar uma nova forma de uso dos recursos nacionais, em que eles seja deslocados de seu emprego tradicional e sujeitos a novas combinações. Uma das principais críticas destinadas a esses economistas é que eles não foram capazes de criar uma ciência comportamentalista.

A segunda teoria, dos comportamentalistas, refere-se a especialistas do comportamento humano: psicólogos, psicanalistas, sociólogos, entre outros. O objetivo desta abordagem do empreendedorismo foi de ampliar o conhecimento sobre motivação e o comportamento humano.

Um dos primeiros autores desse grupo a demonstrar interesse foi Max Weber (1930). Ele identificou o sistema de valores como um elemento fundamental para a explicação do comportamento empreendedor. Via os empreendedores como inovadores, pessoas independentes cujo papel de liderança nos negócios inferia uma fonte de autoridade formal. Todavia, o autor que realmente deu início à contribuição das ciências do comportamento foi David C. McClelland.

Nessa linha, McClelland (1972) foi um dos primeiros autores a estudar e destacar o papel dos homens de negócios na sociedade e suas contribuições para o desenvolvimento econômico. Esse autor concentra sua atenção sobre o desejo, como uma forca realizadora controlada pela razão. Para McClelland, um empreendedor é alguém que exerce controle sobre uma produção que não seja só para o seu consumo pessoal. De acordo com a sua definição, um executivo em uma unidade produtora de aço na União Soviética é um empreendedor.

De fato o trabalho de McClelland (1971) está concentrado em gerentes de grandes organizações e, apesar de estar fortemente ligado ao empreendedorismo, uma leitura cuidadosa de seus escritos mostra que ele nunca fez qualquer elo entre a necessidade de auto realização e a decisão de lançar, possuir ou até mesmo gerenciar um negócio.

Outros pesquisadores têm estudado a necessidade de realização, porém nenhum deles parece ter chegado a conclusões definitivas sobre qualquer tipo de conexão com o sucesso dos empreendedores. Alguns autores acham que a necessidade de realização é insuficiente para a explicação de novos empreendimentos; enquanto outros acham que ela não é suficiente o bastante para explicar o sucesso dos empreendedores.

É importante observar que os autores da teoria comportamentalista não se opuseram às teorias dos economistas, e sim ampliaram as características dos empreendedores.

Empreendedorismo no Brasil

No Brasil, o empreendedorismo começou a ganhar força na década de 1990, durante a abertura da economia. A entrada de produtos importados ajudou a controlar os preços, uma condição importante para o país voltar a crescer, mas trouxe problemas para alguns setores que não conseguiam competir com os importados, como foi o caso dos setores de brinquedos e de confecções, por exemplo. Para ajustar o passo com o resto do mundo, o país começou a mudar. Empresas de todos os tamanhos e setores tiveram que se modernizar para poder competir e voltar a crescer. O governo deu início a uma série de reformas, controlando a inflação e ajustando a economia, em poucos anos o País ganhou estabilidade, planejamento e respeito. A economia voltou a crescer. Só no ano 2000, surgiu um milhão de novos postos de trabalho. Investidores de outros países voltaram a aplicar seu dinheiro no Brasil e as exportações aumentaram. Juntas essas empresas empregam cerca de 40 milhões de trabalhadores.

As habilidades requeridas de um empreendedor podem ser classificadas em 3 áreas:

  • Técnicas:

Envolve saber escrever, ouvir as pessoas e captar informações, ser organizado, saber liderar e trabalhar em equipe.

  • Gerenciais:

Incluem as áreas envolvidas na criação e gerenciamento da empresa (marketing, administração, finanças, operacional, produção, tomada de decisão, planejamento e controle).

  • Características pessoais:

Ser disciplinado, assumir riscos, ser inovador, ter ousadia, persistente, visionário, ter iniciativa, coragem, humildade e principalmente ter paixão pelo que faz.

Pesquisas recentes realizadas nos Estados Unidos mostram que o sucesso nos negócios depende principalmente de nossos próprios comportamentos, características e atitudes, e não tanto do conhecimento técnico de gestão quanto se imaginava até pouco tempo atrás. No Brasil, apenas 14% dos empreendedores têm formação superior e 30% sequer concluíram o ensino fundamental, enquanto que nos países desenvolvidos, 58% dos empreendedores possuem formação superior. Quanto mais alto for o nível de escolaridade de um país, maior será a proporção de empreendedorismo por oportunidade.

Definição da palavra

  • - professor de Empreendedorismo da UFCG - comenta:"Empreendedorismo é aprendizado pessoal, que impulsionado pela motivação, criatividade e iniciativa, busca a descoberta vocacional, a percepção de oportunidades e a construção de um projeto de vida ideal." (MTC - Metodologia para Gestão do Processo de Formação Empreendedora em Universidades - Locus Científico, Vol I,IV, 2007. pp.72-78))Robert Menezes
  • disse que "empreendedorismo é um movimento educacional que visa desenvolver pessoas dotadas de atitudes empreendedoras e mentes planejadoras".Eder Luiz Bolson
  • disse que "Empreendedorismo é a arte de fazer acontecer com motivação e criatividade."(Locus Científico, Vol I, IV, 2007. pp. 72-78))Robert Menezes
  • disse que "Ser empreendedor é preparar-se emocionalmente para o cultivo de atitudes positivas no planejamento da vida. É buscar o equilíbrio nas realizações considerando as possibilidades de erros como um processo de aprendizado e melhoramento. Ser empreendedor é criar ambientes mentais criativos, transformando sonhos em riqueza."Robert Menezes
  • disse que o empreendedor é alguém capaz de identificar, agarrar e aproveitar oportunidade, buscando e gerenciando recursos para transformar a oportunidade em negócio de sucesso.Jeffry Timmons
  • define o empreendedor como capaz de formar outro profissional melhor que ele.Hélio Nascimento
  • define o empreendedor como sendo aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados.Marcelo Benvenuto
  • disse que "Alguns homens vêem as coisas como são, e perguntam: Por quê?. Eu sonho com as coisas que nunca existiram e pergunto: "Por que não?".George Bernard Shaw

Síndrome do Empregado

O termo síndrome do empregado nasceu com o personagem "Seu André" do livro O Segredo de Luísa do autor brasileiro Fernando Dolabela. "Seu André" preocupado em explicar a ineficácia de grande parte dos empregados da sua indústria, disse: "eles estão contaminados com a síndrome do empregado".

A síndrome do empregado designa um empregado:

  • Desajustado e infeliz, com visão limitada;
  • Dificuldade para identificar oportunidades;
  • É dependente, no sentido que necessita de alguém para se tornar produtivo;
  • Sem criatividade;
  • Sem habilidade para transformar conhecimento em riqueza, descuida de outros conhecimentos que não sejam voltados à tecnologia do produto ou a sua especialidade;
  • Dificuldade de auto-aprendizagem, não é auto-suficiente, exige supervisão e espera que alguém lhe forneça o caminho;
  • Domina somente parte do processo, não busca conhecer o negócio como um todo: a cadeia produtiva, a dinâmica dos mercados, a evolução do setor;
  • Não se preocupa com o que não existe ou não é feito: tenta entender, especializar-se a melhorar somente no que já existe;
  • Mais faz do que aprende;
  • Não se preocupa em formar sua rede de relações, estabelece baixo nível de comunicações;
  • Tem medo do erro, não trata como uma aprendizagem;
  • Não se preocupa em transformar as necessidades dos clientes em produtos/serviços;
  • Não sabe ler o ambiente externo: ameaças;
  • Não é pró-ativo (expressão que indica iniciativa, vontade própria e espírito empreendedor).

Razões do empreendedorismo

O empreendedorismo busca a auto-realização que quem utiliza este método de trabalho, estimular o desenvolvimento como um todo e o desenvolvimento local, apoiando a pequena empresa, ampliando a base tecnológica, criar empregos, evitar armadilhas no mercado que está incindido.

Partes envolvidas

CaracterísticasGerenteEmpreendedorIntra-empreendedor
Motivação Poder Liberdade de ação, Auto-motivação Liberdade de ação e recompensa Organizacional
Atividades Delega a sua autoridade Arregaça as mangas, Colabora com os outros Delega mas colabora
Competência Administração, Política Negócios, Gerência e Política Empreendedor com mais habilidade Política
Interesses Acontecimentos internos da empresa Tecnologia e mercado Dentro e fora da empresa, mercado
Erros Evitar erros Aprendizagem com erros Erros são evitados, mas aprende-se com eles
Decisões Interage do assunto para depois delegar Visão e decisão própria, Acção versus Discussão Fundamentação
Sistema Burocracia o satisfaz Se o sistema não o satisfaz, constrói o seu Acomoda-se ou provoca curto-circuito
Relações Hierarquia Negociação Hierarquia "amiga"

Caminhos do empreendedor

  • Caminho 1 (Auto-conhecimento):

Espaço de sí estreito (Teoria X) versus. Espaço de sí amplo (Teoria Y).

  • Caminho 2 (Perfil do empreendedor):

Comparação das características do empreendedor e da pessoa.

  • Caminho 3 (Aumento da criatividade):

Dominar os processos internos para gerar inovação e criatividade.

  • Caminho 4 (Processo visionário):

Desenvolver uma visão e aprender a identificar oportunidades.

  • Caminho 5 (Rede de relações):

Estabelecer relações que possam servir de suporte ao desenvolvimento e aprimoramento da idéia do negócio e sua sustentação.

  • Caminho 6 (Avaliação das condições para iniciar um plano):

Avaliar as suas condiçoes até então e separar o utilizável do descartável para inicializar seu plano.

  • Caminho 7 (Plano de negócio):

Metas mensuráveis, flexibilidade no plano, indicadores de evolução, compromisso coletivo, revisão de metas, aprender com a experiência.

  • Caminho 8 (Capacidade de negociar e apresentar uma idéia):

Cooperação entre pessoas, parceiros ou empresas para alcançar objetivos de tal forma que todos saiam ganhando.