"O que me incomoda, não é o grito dos violentos, mas o silêncio dos bons". - Martin Luther King.
Biografia da Puro-Sangue da política Brasileira Eliana Calmom que participa da renovação do Congresso
Eliana Calmon Alves é filha de Alimiro Petronilho Alves e Elisabete Calmon Alves e é natural de Salvador, Bahia. Graduou-se em direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em 1968 e na mesma instituição concluiu especialização em Processo Civil no ano de 19823 .
No dia 30 junho de 1999, assumiu vaga como ministra do STJ pelo terço da magistratura, se tornando a primeira mulher a ocupar um posto neste tribunal4 . Atualmente a ministra dirige a Enfam, entidade vinculada ao STJ que capacita juízes em todo o país.
Atuação no STJ
Primeira mulher a ocupar uma cadeira no STJ, a ministra Eliana Calmon se destaca pela sua atuação firme e pela alta produção, já tendo superado cem mil processos julgados, entre decisões monocráticas e levadas a sessão de julgamento. Algumas de suas declarações polêmicas chegaram a gerar críticas como a do presidente do STJ entre setembro de 2010 e outubro de 2012, Ari Pargendler,6 , quando Calmon afirmou haver "bandidos de toga" no Judiciário.
Entre seus casos de maior repercussão, está o processo no qual a ministra aumentou a indenização para um dos atingidos pelas calúnias no episódio do escândalo da Escola Base7 em São Paulo. Outra questão relevante foi o pagamento de honorários de sucumbência para o Ministério Público. A ministra Calmon entendeu que o MP não deve receber os honorários em ações civis públicas, já que o órgão não paga esses valores no caso de ser a parte derrotada 8 .
Uma decisão que também chamou a atenção foi a medida cautelar na qual a ministra Calmon considerou que pessoas jurídicas teriam direito aos benefícios da justiça gratuita, suspendendo as custas judiciais. Entretanto, a magistrada destacou que, para receber o benefício, a pessoa jurídica deve apresentar prova real da sua incapacidade de pagamento, bem como comprovar documentalmente a paralisação de suas atividades 9 .
Outro julgamento de grande repercussão relatado pela ministra foi a decretação, em 2007, da prisão preventiva de 47 pessoas indiciadas pela Operação Navalha. A operação foi deflagrada pela Polícia Federal para desbaratar fraudes em contratações do Governo Federal envolvendo a construtora Gautama. O processo ainda aguarda julgamento no STJ1011 . A polêmica também marcou a decisão da ministra em excluir Newton Cardoso, ex-governador de Minas Gerais, da ação popular contestando a venda do Banco Agrimisa S/A por indícios de irregularidade. Para ela não havia razão plausível para que Cardoso fosse réu na ação12 .
Um leading case da ministra Eliana Calmon foi seu voto definindo que a aquisição de energia elétrica, apesar de esta ser um insumo industrial, não gera créditos para Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Para isso, a eletricidade teria que se enquadrar no conceito de produtos intermediários, o que não ocorre, pois não se identifica uma ligação direta entre seu consumo e o produto final. Portanto, não é possível considerar que a eletricidade adiciona valor agregado à mercadoria13 . A magistrada é ainda autora do projeto da Súmula 386 do Tribunal, que isentou de imposto de renda as férias proporcionais e os respectivos adicionais Também relatou a Súmula 399, que incumbe à legislação municipal definir os contribuintes do IPTU; a Súmula 407, que determinou ser legítima a cobrança de tarifa de água por faixa de consumo e a 409, que permite a decretação de ofício da prescrição em execução fiscal.
CNJ
Durante a gestão da ministra Eliana Calmon, diversos programas para tornar a justiça mais eficiente e transparente foram implantados ou ampliados . Um deles foi o “Justiça Aberta”, que permite à sociedade ter acesso a diversas informações sobre magistrados de todo país. Até junho de 2011 já haviam sido cadastrados 10.685 juízes, que renovam periodicamente seus cadastros.
Outro programa relevante foi o Sistema Nacional de Controle de Interpretação Telefônicas, que agrega informação de interceptações ordenadas juridicamente em curso no país. Pelos dados do CNJ, até maio de 2011, havia 14.420 telefones monitorados em âmbito estadual e 2.385 em âmbito estadual. Iniciativas para melhoria da atuação dos magistrados também foram tomadas, como o Cadastro Nacional de Adoção, reunindo dados sobre adotantes e crianças disponíveis em todo o país, facilitando o trabalho de juízes de varas de menores.
Foi promovida ainda a padronização das certidões nacionais de Registro Civil, com a utilização de papel de segurança fornecido pela Casa da Moeda do Brasil. Durante a gestão da Ministra Calmon, em parceria com o Governo Federal, foi implementado o Sistema Nacional de Informação de Registro Civil (SIRC), um grande banco de registros de cartórios de registro civil.
Projetos para melhorar a vida do cidadão também foram implantados, como juizados especiais em diversos aeroportos brasileiros para um rápido atendimento de passageiros que encontram problemas em suas viagens. Outra novidade foi o projeto “Pai Presente”, que enviou a 27 corregedorias de Tribunais de Justiça os endereços e os nomes de alunos com paternidade não reconhecida para que fossem tomadas providências. Isso permitiu que 22.913 crianças e adolescentes tivessem o nome de seus pais adicionados em seus registros.
O CNJ tomou diversas iniciativas para melhorar a preparação de juízes. Em conjunto com a Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD) e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o Conselho ofereceu treinamento para magistrados sobre políticas contra drogas. Entre 2010 e 2011, 15 mil magistrados e servidores foram capacitados.
Para desafogar a Justiça foram realizados os mutirões “Judiciário em Dia”, para acelerar a solução de processos nos Tribunais Regionais Federais da 1ª e 3ª Regiões. Com o apoio da força tarefa do CNJ, durante a gestão da ministra Calmon foram julgados 64 mil processos. Enquanto a ministra Eliana Calmon ocupou o cargo de Corregedora-Nacional, o CNJ baixou 76% dos processos deixados por outras gestões. Dos novos, 44,39% foram baixados. No total, de 2010 até 2012, nove mil processos foram solucionados. Foram abertas 50 sindicâncias e recebidas 1.441 reclamações disciplinares contra a atuação de membros da Justiça.
A ministra Calmon é cidadã honorária de diversos municípios e estados brasileiros, como a Paraíba e Sergipe. Também é cidadã honorária de Macapá (AP) e São Carlos (SP). Ela foi eleita pela revista Forbes a mulher mais influente do Brasil no segmento judiciário em 2005 e “A Mulher do Ano”, em 2006, pelo International Women´s Club da Bahia. A magistrada já recebeu diversas comendas e medalhas. Em 2010, recebeu a Comenda Maira Quitéria, concedida pela Câmara de Vereadores de Salvador (BA). Nesse mesmo ano, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)- Seccional Pará e a Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ) a homenagearam pelos serviços prestados aos direitos do cidadão. Em 2009, a Câmara dos Deputados a homenageou com a Medalha de Mérito Legislativo e, em 2008, ela foi laureada com a Ordem do Mérito Judiciário pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios(TJDFT). Nesse mesmo ano, a OAB de São Paulo também reconheceu a contribuição da Ministra Calmon à Justiça Brasileira. Ela ainda foi homenageada pela OAB – Seccional Pará com o Colar da ordem do Mérito Advocatício – Grau Ouro (2007) e pela Seção Judiciária do Estado da Bahiacom a Comenda Ministro Aliomar de Andrade Balleiro (2006). Em 2004 a atuação da ministra foi reconhecida por duas vezes. O Ministério Público Militar e o Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal lhe concederam suas ordens do mérito. No ano anterior, o Tribunal Regional do Trabalho da 22ª Região concedeu a Ordem no Grau de Grã-Cruz pelos relevantes em prol da justiça.
Atividade Literária
A ministra Eliana Calmon é cooautora com Uadi Lammêgo Bulos do livro. "Direito Processual: Inovações e Perspectivas". O volume discute diversos temas como a reforma doCPC e controle externo da Magistratura. Ela também colabora com artigos sobre temas jurídicos com várias revistas especializadas e jornais brasileiros de grande circulação.
Além das atividades como magistrada, professora e diretora-geral da Enfam, a ministra Eliana Calmon é famosa por ser apaixonada por gastronomia e é tida como uma grande cozinheira. É autora do livro “Resp - Receitas Especiais” que já teve nove edições. Todo o dinheiro arrecadado com a venda dos livros é revertido para obras sociais.
EMANOEL LIMA CODEVASF
Emanoel Lima é nomeado superintendente da Codevasf em Juazeiro
O administrador de empresas Emanoel Lima toma posse nesta quarta-feira, 4, em Brasília, como superintendente regional da Companhia do Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) em Juazeiro.
Emanoel ocupava a diretoria-geral da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia, da qual desligou-se nesta segunda-feira, 2. Antes, já havia sido subsecretário da Secretaria de Desenvolvimento e Integração Regional (Sedir), coordenador da bancada de oposição da Assembleia Legislativa do Estado da Bahia e assessor especial do deputado Paulo Jackson.
"Existe uma analogia entre a missão da Codevasf e o trabalho que já havia desenvolvido na Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) durante minha passagem pela Sedir, ainda mais agora que o Governo Dilma adotou o Programa Água para Todos, criado pelo governador Jaques Wagner", declarou Lima, que participou do conselho da gestão do programa em nível estadual.
Emanoel Lima, que é professor concursado do Estado, iniciou a carreira pública em 1988, como chefe de auditoria da Ebapa, atual EBDA, durante o governo de Waldir Pires. Foi candidato a deputado estadual pelo PSB em 2010, na qual recebeu 24.360 votos, ficando na segunda suplência.
Natural de Serrinha, desde a década de 70 vive em Salvador, onde firmou militância, Formado em Administração de Empresas e Ciências contábeis, pretende levar sua experiência como diretor-geral da Secretaria de Turismo e a acumlada ao longo desses 24 anos no Estado para a superintendência da Codevasf.
"Não podemos entender o papel de fomentar a cadeia produtiva numa região que compreende municípios como Juazeiro, Paulo Afonso e outros com igual potencial, sem falar no turismo enquanto um vetor de desenvolvimento de toda a região", observou, citando o Canyon do Xingó e o Raso da Catarina como regiões de grande potencial turístico a ser explorado.
A CODEVASF
A Codevasf é uma empresa pública, vinculada ao Ministério da Integração Nacional, que promove o desenvolvimento e a revitalização das bacias dos rios São Francisco e Parnaíba com a utilização sustentável dos recursos naturais e estruturação de atividades produtivas para a inclusão econômica e social. Com a Lei Nº 12.196, sancionada em 14 de janeiro de 2010, passa a atuar também nos vales dos rios Itapicuru e Mearim, no estado do Maranhão.
Juazeiro é a sede da 6ª Superintendência Regional da Codevasf e sua área de atuação compreende 27 municípios da Bahia, No Estado que também conta a 2ª Superintendência, em Bom Jesus da Lapa, a CODEVASF tem papel preponderante no desenvolvimento da nossa Bahia.
Deputado fala sobre título de cidadania piauiense de Eduardo Campos
Eduardo Campos e Antonio Félix
O Deputado Antônio Félix (PSD), autor da proposição, comentou sobre a entrega do título de cidadania piauiense a Eduardo Campos. Segundo ele, a decisão da Assembleia Legislativa do Piauí foi motivada pelotrabalho exercido pelo pernambucano à frente do Ministério da Ciência eTecnologia, na gestão do governo Lula, quando à época foram firmadas parcerias com a Fundação de Amparo à Pesquisa no Piauí (FAPEPI), concedendo bolsas de mestrado e doutorado.
Segundo o parlamentar, outra justificativa é a defesa de Eduardo Campos pela transposição do Rio São Francisco que vai promover a interligação das bacias São Francisco, Canindé, Parnaíba. “Essa é uma grande obra que vai trazer água suficiente para a região do semi-árido piauiense”, declarou.
Antônio Félix (PSD) destacou ainda como justificativa a viabilização da Transnordestina, que segundo o deputado, vai permitir o escoamento dos produtos do cerrado piauiense, como também favorecer a mineração.
“A região sul do Piauí, por exemplo, que tem uma jazida de ferro,necessita dessa rodovia para não perder sua utilidade e O Eduardo Campos está viabilizando a conclusão dessa obra de grande importância para o nosso estado, que vai ligar o Piauí ao porto do Pecém no Ceará e ao Porto de Suape no Pernambuco, dois locais de escoamento. Como filho piauiense acreditamos que ele vai contribuir ainda mais com o nosso estado ”, declarou.
Por Marina, PSB vai apresentar plano de 'cidade sustentável'
Dirigente do partido de Campos afirma que reforma urbana será uma das prioridades do governador de Pernambuco em 2014
BRASÍLIA - Integrantes da Rede, cujo registro foi negado pela Justiça Eleitoral, e os do PSB, que abrigou os "marineiros" sem partido, começam a chegar a um primeiro consenso no prometido "debate programático" iniciado há uma semana: transformar a reforma urbana, sob o conceito de "cidade sustentável", em prioridade do projeto presidencial que une a ex-ministra Marina Silva e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
A ideia dos dois grupos, que ainda divergem em uma série de questões, é "vender" a ideia de que hoje os principais problemas ambientais estão nas cidades. "Quer assunto mais relacionado com o meio ambiente do que falta de esgoto e de água potável? Do que a falta de um transporte público de qualidade que alivie o trânsito dos grandes centros?", diz o primeiro-secretário nacional do PSB, Carlos Siqueira.
O tema é caro a Marina, ex-titular do Meio Ambiente do governo Luiz Inácio Lula da Silva que anunciou apoio a Campos tão logo viu ruir seu projeto de criar um novo partido a fim de disputar o Planalto em 2014.
"O PSB sempre falou de reforma urbana, só não usávamos a palavra 'sustentabilidade', que talvez seja um termo mais contemporâneo. Mas é apenas uma questão de vocabulário, porque o conceito é o mesmo", diz Siqueira, segundo quem, desde 2002, o tema aparece em programas de governo do PSB.
Além de valer como um assunto afim entre PSB e a Rede, coordenadores da sigla acreditam que uma proposta de programa robusto e de impacto voltado para a reforma urbana pode responder em cheio aos pedidos dos manifestantes que tomaram as ruas em junho.
O programa, ainda em fase embrionária, teria como objetivo focar na questão de "políticas integradas", com ações coordenadas nas áreas de educação, saúde, mobilidade, segurança, cultura e esportes para garantir a vida "sustentável" na cidade.
Lições. Campos foi ministro de Ciência e Tecnologia durante o primeiro mandato de Lula - integrava o ministério junto com Marina. Sua ideia, segundo aliados, é explorar o tema "cidade sustentável" a fim de apresentar uma pauta que vá além do combate à miséria, já explorado pelos petistas nas eleições anteriores. Quer, assim, reforçar seu discurso segundo o qual "é possível fazer mais".
Esse discurso segundo o qual "é possível fazer mais" vem sendo feito por Campos, até agora, principalmente para criticar a condução da economia do País pela presidente Dilma Rousseff. Marina também entrou no debate com duras críticas à gestão da petista. Lula, na semana passada, saiu em defesa de Dilma, sua afilhada política.
03 DE OUTUBRO DE 2013
A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) cobrou na quarta-feira (02/10), do presidente da Infraero, Gustavo do Vale, informações sobre o atraso nas obras de reforma do Aeroporto Internacionalde Salvador Luís Eduardo Magalhães. A parlamentar baiana está preocupada com a chegada da temporada e o fluxo de turistas ao Estado. Pesquisa da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) mostra que o número de brasileiros que visitam a Bahia passou de 4,08 milhões em 2009 para 5,29 milhões em 2011, enquanto a quantidade de turistas estrangeiros que visitam o Estado saltou, no mesmo período, de 514 mil para 558 mil. Vale explicou que o cronograma de algumas etapas foi alterado e que o prazo final deve mudar de janeiro para março de 2014, um atraso de 60 dias.
Lídice da Mata alertou aos diretores da Infraero que está preocupada com o cronograma e o ritmo das obras de reforma do aeroporto da capital baiana. “O final do ano se aproxima, bem como outras datas em que o fluxo de turistas aumenta consideravalmente na Bahia, como o Carnaval. Embora os transtornos sejam inevitáveis, precisamos garantir uma infraestrutura adequada de atendimento aos usuários, turistas ou não, buscando diminuir os impactos dos desconfortos que essas obras acarretam”. O presidente da Infraero explicou que houve, sim, atraso no cronograma de algumas etapas e disse, ainda, que o foco, agora, “é trazer a obra para o cronograma”, buscando acelerar as fases finais. Segundo ele, a parte da torre está quase pronta, e os pátios foram todos ampliados, faltando obras relacionadas à readequaçãodos terminais. A Infraero também confirmou que está prevista para a próxima quarta-feira (9/10) uma visita ao Aeroporto de Salvador para verificação do estágio das obras. O diretor de Engenharia da Infraero, Jaime Henrique Caldas Parreira, informou que será sugerida a implantação de um segundo turno de obras para agilizar o processo e que novo cronograma será apresentado.
Concessionários - Ainda na audiência com o presidente da Infraero, Lídice tratou de demanda da Associação dos Concessionários Aeroportuários de Salvador (ACAP), encaminhada pelo diretor presidente da entidade, Franc Kragl Neto, sobre possível alteração do sistema de fornecimento e faturamento de energia elétrica, o que provocaria, para os comerciantes do local, aumento nos valores do contrato em vigor. Sobre este item da pauta, a Infraero informou que o assunto já foi estudado e o atual sistema será mantido, evitando aumento nos custos operacionais. “A partir desta demanda, a Infraero está adaptando as condições do atual contrato e definindo, junto à Coelba – Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia, uma forma de manter os preços praticados sem alterar o atual contrato”, afirmou Gustavo do Vale.
O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), foi o maior beneficiado com a saída da ex-ministra Marina Silva, fundadora da Rede Sustentabilidade, da disputa pela Presidência da República. Segundo dados do Instituto Datafolha, publicados hoje em correção do jornal Folha de S. Paulo, o socialista herdou 32% das intenções de voto que seriam dadas à ex-verde, que se filiou recentemente ao PSB para apoiar Eduardo.
O segundo maior contingente dos votos que seriam da ex-senadora, no cenário em que ela não disputaria a eleição, é descrito como nulo. Ao todo, 23% do total. Candidata à reeleição, Dilma ficaria com 22% dos eleitores marineiros, não com 42%, como diziam a reportagem e o infográfico publicados no último domingo pela Folha. Já o senador tucano Aécio Neves (MG) herda 16% dos eleitores de Marina, não 21%.
Um dado curioso da pesquisa diz respeito à possibilidade de Aécio Neves ser substituído pelo ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Nesse caso, ele e não Eduardo, herdaria a maior fatia dos votos que seriam dados a Marina Silva. O tucano fica com 33% dos que manifestavam voto na ex-ministra. Campos viria logo atrás, com 28%. Outros 18% optam pelo voto em branco, nulo ou em nenhum candidato. Dilma fica em último lugar com 17%.
De acordo com a pesquisa, no cenário mais provável, Dilma Rousseff teria 42% das intenções de voto, contra 21% de Aécio Neves e 15% de Eduardo Campos.
‘Não tenho como objetivo de vida ser presidente’, declara Marina Silva
Ex-senadora participa do Programa do Jô desta terça-feira e comenta aliança com Eduardo Campos, pré-candidato à Presidência pelo PSB
15/10/2013 às 17h45 Atualizado em 15/10/2013 às 19h14
No Programa do Jô desta terça-feira, o apresentador Jô Soares entrevista a ex-senadora Marina Silva, que recentemente anunciou uma aliança com o pré-candidato à Presidência Eduardo Campos, do PSB (Partido Socialista Brasileiro). “Essa não é uma aliança eleitoral, mas uma aliança programática”, explica.
Durante a entrevista, Marina Silva comenta quais são os seus planos dentro da política. “Não tenho como objetivo de vida ser presidente da República, eu tenho como objetivo um país e um mundo melhores. Se para isso, eu precisar ser presidente da República, o serei, mas se tiver quem faça isso por mim, continuo como professora com muito orgulho”, afirma.
Segundo Marina Silva, a sua aliança com o PSB não indica que ela será vice de Eduardo Campos. “A nossa conversa não colocou essa questão de vice ou não vice. Eu fui para lá para colocar um programa”, declara.
De acordo com a ambientalista, ao receber a notícia de que a criação do partido Rede havia sido recusada, ela se viu diante de um dilema. “Se nós nos recolhêssemos, seríamos cobrados. Se eu fosse para outro partido, todos iriam dizer que estava indo para um partido de aluguel”, explica.
Marina Silva também conta como surgiu a ideia de se aliar ao PSB. “Não tinha um plano B. Já que nos foi negado participar com nossas propostas, por que não procurar um partido que simpatizasse com nossas idéias? Quando nós decidimos a criação do partido Rede, o PSB, através de seu presidente Eduardo Campos, foi o primeiro partido a nos saudar”, lembra a ex-senadora.
Filhos: Eduardo Jorge, Virgínia Alice e Paulo Roberto (in memorian)
:: Formação Educacional
Cursou o Primário no Colégio Ateneu-Itabuna-BA, e o Secundário no Ginásio Ipiranga e Colégio Estadual da Bahia, Salvador.
:: Atividade Profissional
Fundou a Loja Maçônica Amor e União Itapetinguense e a Sociedade Rural de Itapetinga, Sindicato Rural; presidente da Cooperativa Mista do Médio Rio Pardo - COOPARDO, 1970-1975.
:: Mandato Eletivo
Eleito vereador de Itapetinga-BA, pela União Democrática Nacional, UDN, 1968-1972; prefeito de Itapetinga, Partido do Movimento Democrático Brasileiro, PMDB, 1983-1989 e 1992-1996; suplente de deputado estadual, pelo PMDB, 1991-1995, assumiu de 11/08 a 13/08/1992. Deputado estadual, PMDB, 1999-2003 e reeleito para o período de 2003-2007, renunciou em 30/12/2004. Prefeito de Itapetinga, 2005-2008.
Membro do diretório estadual do PMDB, BA, 1999-2000; líder do PMDB, ALBA, 1999-2001; vice-líder do Bloco da Minoria, ALBA, 2001.
:: Atividade Parlamentar
Na Assembléia Legislativa, 3º secretário da Mesa Diretora (2003-2005); titular das Comissões: Agricultura e Política Rural (1999-2001), Minas, Energia, Ciência e Tecnologia (1999-2002), Especial do Cacau (1999-2002), Educação, Esportes e Serviço Público (2001-2002), CPI Sobre Exterminação dos Índios Pataxós na Região Sul da Bahia (dez. 2000-2002); suplente das Comissões: Educação, Esportes e Serviço Público (1999-2000), Defesa ao Consumidor (2001-2002), Agricultura e Política Rural (jun.2001- 2002).